SONETEI ABRACADABRA
Eu esbarrei em um soneto vaga-lume.
Ele piscava muitas cores sem parar.
Alto voava, na montanha ia ao cume,
e espalhava poesia pelo ar.
Eu me encantei olhando aquele zigue-zague,
e fui seguindo o seu bailado estrelar.
Virando orvalho, vi soar um tring-ling,
caindo à relva, foi formando um colar.
Um doce brilho envolvia-me com magia.
Virando Merlin, lembrava-me o oceano.
Com seu manto, num encanto, decidia
pra onde íamos, jogando mano-à-mano.
E viajei, sem direção, para o espaço,
pegando conchas que dançavam em meu braço.
Eu esbarrei em um soneto vaga-lume.
Ele piscava muitas cores sem parar.
Alto voava, na montanha ia ao cume,
e espalhava poesia pelo ar.
Eu me encantei olhando aquele zigue-zague,
e fui seguindo o seu bailado estrelar.
Virando orvalho, vi soar um tring-ling,
caindo à relva, foi formando um colar.
Um doce brilho envolvia-me com magia.
Virando Merlin, lembrava-me o oceano.
Com seu manto, num encanto, decidia
pra onde íamos, jogando mano-à-mano.
E viajei, sem direção, para o espaço,
pegando conchas que dançavam em meu braço.
Luzia RJ, 09/06/2010
Essa poesia surgiu da interação com o poema Soneto Vagalume do grande poeta e sonetista Manezinho de Icó.
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