Poesias e ilustrações: Todos os direitos reservados. Página no Youtube http://www.youtube.com/user/luziamaga
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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.
A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
http://twitter.com/#!/luzia48
Direitos autorais registrados na FBN
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Microcontos
1 - Moça perdida
Vadia! Esbravejava a mãe. Cresceu, assim, com os gritos de sua mãe que temia ter uma filha falada na rua. Morreu virgem.
2 - Sensações
Corpo tenso, suado. Os dedos percorriam cada parte daquela extensão. Uma precisão delicada. 22h! Hora de desligar o pc.
Por Luzia
Obs: Publicados também em
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Bolhas de sabão (um dueto de Luzia M. Cardoso e Ubirajara Fernandes)
Estava no meu jardim
com uma caneca na mão.
Queria brincar... Ai de mim!
O que eu vou fazer, então?
Eu peguei água e sabão
para algo realizar.
Foi resolvida a questão.
Queria brincar... Ai de mim!
O que eu vou fazer, então?
Eu peguei água e sabão
para algo realizar.
Foi resolvida a questão.
E, assim, pus-me a brincar.
Com canudo e caneca
a festa logo animou.
Fiz uma bolha sapeca,
que meu cachorro estourou.
E outras bolhas, então,
comecei logo a fazer.
Bastava eu assoprar,
para as bolhas ver nascer.
Quanto mais eu assoprava,
uma grande transformação:
A bolha que lá estava
virava logo um bolhão.
Meu cãozinho estourava
a minha bolha-bolhão.
E logo eu assoprava,
novas com água'e sabão.
Sentada lá no jardim,
fazendo bolha-bolhão,
ficando um tempão assim
Com as bolhas de sabão.
Por Luzia e Ubirajara Fernandes
Com canudo e caneca
a festa logo animou.
Fiz uma bolha sapeca,
que meu cachorro estourou.
E outras bolhas, então,
comecei logo a fazer.
Bastava eu assoprar,
para as bolhas ver nascer.
Quanto mais eu assoprava,
uma grande transformação:
A bolha que lá estava
virava logo um bolhão.
Meu cãozinho estourava
a minha bolha-bolhão.
E logo eu assoprava,
novas com água'e sabão.
Sentada lá no jardim,
fazendo bolha-bolhão,
ficando um tempão assim
Com as bolhas de sabão.
Por Luzia e Ubirajara Fernandes
Fazer poesia em dueto é como a brincadeira na infância: é muito bom!!!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Subi para bailar
18/02/10 Publicada também em http://sitedepoesias.com.br/poesias/54382
Há uma outra poesia com o título "Meu parquinho girassol"
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Se é velha a leitura, mais ainda é essa história
tivemos lutas, derrotas, vitórias...
Porém, a ordem de garras muito fortes
rasgou páginas de nossas memórias.
E tornadas verdades falsas lembranças
sepultaram as vis ações do passado.
Maltratadas... Foram-se as esperanças.
Utopias esquecidas no traçado.
Hoje, crescem cirandas de desilusões,
mantidas por latifúndios fétidos,
gerando fome e dor em multidões.
Empoderadas em sórdida riqueza,
insanas hordas, com sorrisos ácidos,
vivem (todas!) dessa extrema pobreza.
Por Luzia (poesia, foto e edição)
A idéia foi fazer um soneto para contar parte dessa velha história da expropriação da riqueza produzida pelo trabalho humano.
Publicada tambem em: http://www.sitedepoesias.com/poesias/54281
http://www.cantodoescritor.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2610:se-e-velha-a-leitura-mais-ainda-e-essa-historia&catid=39:poesias&Itemid=189
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
É trabalho ou conspiração?
Essa trova foi escrita para pessoas que conspiram, destróem projetos, amizades, sobrecarregam o outro, descaracterizam ações e acreditam que esse é o único meio de se sobressaírem na vida e no trabalho.
Devemos combater o ASSÉDIO MORAL, pois a vítima fica deprimida, doente, estigmatizada, se sente culpada, perde o interesse e pode morrer!!!!
Por Luzia (poesia e edição).
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
ACRÓSTICO A LUZIA
Luta! E a pedra que surgir
Um dia será superada;
Zelando pelo porvir,
Inda que seja sofrida...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Trabalhadores
Trago do trampo
prata prá luta.
Labuta que tira
fruto da terra.
Na estrada, batalho,
na pedra, trabalho.
SOU PROLETÁRIO!
Por Luzia
Postado também em http://sitedepoesias.com.br/poesias/54017 (no formato da primeira versão)
23/09/2010 Essa trova, sob o título "No Trampo", está entre os 100 poemas classificados no concurso TOC140, promovido pela FliportoPE ( http://twitter.com/fliportoPE), e será publicada na
coletânea "Os cem melhores poemas do TOC140".
E-book Toc140, página 151
E-book Toc140, página 151
Postado também em http://sitedepoesias.com.br/poesias/54017 (no formato da primeira versão)
09/02/10 Pensando bem, o penúltimo verso em vez de ser "na gruta, trabalho", foi substituído por "na pedra, trabalho" e o último em "caixa alta"Parece que ficou melhor, ou não.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Na Onda de Bandeira
Uma homenagem a Manuel Bandeira
Aonde anda
a onda ainda?
Ainda ando
aonde há onda.
Há onda ainda
aonde ando?
A onda onda
aonde ondo.
Aonde anda
ainda há onda?
Há onda onde,
aonde onda?
Por Luzia (poesia, desenho e edição).
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Bonequinha
É gatinha da mamãe, boazinha e adestrada.
É a bonequinha do papai que não pode se ferir.
Garotinha conformada para ser mulher domada,
em seu rumo a menina não consegue interferir.
Em boneca transformada para não poder agir,
cresce toda "inha", parecendo inanimada.
É gatinha da mamãe, boazinha e adestrada.
É a bonequinha do papai que não pode se ferir.
Bonequinhas na estrada não fazem a caminhada,
sujeitas na história a brinquedos de queridos.
Foi menina malcriada para ser mulher casada,
não reage às algemas de chamegos de maridos.
É gatinha da mamãe, boazinha e adestrada.
Por Luzia (poesia, foto e edição).
Tentei fazer essa poesia no estilo Rondell. Acho que agora eu consegui.
Inicialmente postei esse ensaio com três quadrilhas e uma quintilha, assim:
A gatinha da mamãe, boazinha e adestrada,
é a bonequinha do papai que não deve se ferir.
Garotinha conformada para ser mulher domada,
nesse rumo de menina não consegue interferir.
Crescendo toda "inha", parecendo inanimada,
fica presa a grades, para nelas poder existir.
A gatinha da mamãe, boazinha e adestrada,
é a bonequinha do papai que não pode se ferir.
Bonequinhas na estrada não fazem a caminhada,
sujeitas na história ser brinquedos de queridos.
A gatinha da mamãe, boazinha e adestrada,
não reage às algemas de chamegos de maridos.
Foi menina malcriada para ser mulher casada.
A gatinha da mamãe, boazinha e adestrada.
é a bonequinha do papai que não pode se ferir.
Não é vidro nem borracha, é mulher domesticada
em boneca transformada para não mais poder agir.
Meu amigo José aparecido Botacini me esclareceu que Rondell não pode ter variações, mantendo o formato desde sua origem. Assim, retirei uma estrofe e, para adaptar o que tinha elaborado ao Rondell, fiz outras modificações.
Reproduzirei, abaixo, a sugestão desse meu amigo, pois também gostei de suas mudanças.
Assim é a gatinha da mamãe, boazinha e adestrada,
é a bonequinha do papai que não deve se ferir.
Garotinha conformada para ser mulher domada,
nesse rumo de menina não consegue interferir.
Crescendo toda "inha", parecendo inanimada,
fica presa a grades, para nelas poder existir.
Assim é a gatinha da mamãe, boazinha e adestrada,
é a bonequinha do papai que não pode se ferir.
Bonequinhas na estrada não fazem a caminhada,
em boneca transformada para não mais poder agir,
Não é vidro nem borracha, é mulher domesticada.
Garotinha sem vontades, nem direito de sorrir,
Assim é a gatinha da mamãe, boazinha e adestrada.
06/02/10 - Quando eu postei essa poesia, a primeira estrofe escrevi assim:
A gatinha da mamãe, boazinha e adestrada,
é a bonequinha do papai que não deve se ferir.
Garotinha conformada para ser mulher domada.
No destino da menina todos querem interferir.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Bailarinas na janela
Lá estavam elas.
Altaneiras e belas,
em molduras de escombros,
outrora, fechados assombros.
E lá posavam elas.
Namoradas do vento,
encantadas pelo tempo,
eternizadas nas janelas.
Lá dançavam elas,
bailarinas ao luar,
nos convidando a olhar,
rodopios em aquarelas.
E lá eu fiquei com elas.
Enfeitiçada pela vida,
daquelas palmeiras atrevidas,
Por Luzia (poesia, foto e edição)
Adoro olhar as palmeiras imperiais pelas janelas dos escombros de uma antiga indústria. Com vento e lua cheia, ficam ainda mais lindas.
Publicada também em http://sitedepoesias.com.br/poesias/53799
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