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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.

A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.

Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.



Luzia M.Cardoso
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

UM PRESENTE DE ACRÓSTICO






    


Ganhei esse presente de uma pessoa muito especial. 
Obrigada pelo carinho,Viviane!

Deixo, aqui, o meu carinho.
Luzia 



sexta-feira, 21 de maio de 2010

Chão com flores

Madrugada



Madrugada


Fico a refletir sobre a malfadada vida.
Olhar perdido, brilho a tempo esquecido.
Fico a refletir com a minha alma partida,
devido a tantos sonhos largados no lodo.


As lágrimas que caem, uma dor desvela,
escorrendo na face que o tempo não erra.
Eu sou essa folha seca e amarela,
com previsão d'um dia voltar para a terra.


E a solidão do tempo de tantos tormentos,
no instante do vento frio dessa hora,
me empurra para o fundo do poço, em minutos.


Em segundos, minha alma vestida de lama,
consumida nas chamas de um amor de outrora,
não pode ser a rosa que o verso reclama.

Luzia M. Cardoso

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Em cacos


 
Eu me parti em muitos pedacinhos,
talvez, tentando ser o que queriam.
A tristeza chegou devagarinho,
cegando os meus olhos, que a seguiam.

Transformei-me em tantas mil figuras,
achando, assim, poder te reencontrar.
De minh'alma se fez as agruras,
a desilusão pôde se instalar.

Por agora, perdida e doente,
vejo muitas trevas no caminho,
dessa obsessão sou dependente

Eu não mais entrarei nesse recanto.
Vejo que eu estou sofrendo nessa cruz,
preciso acabar com o meu pranto.

Agora vou fechar-me numa Luz
que não destrua meu amado ninho,
evitando essa porta que seduz
e os desejos de teu louco carinho.

Necessitarei catar meus pedaços,
megulhando fundo no meu eu
Talvez precise desatar os laços,
não mais cobiçar o amor teu.

Quem sabe se algum dia já refeita
eu possa novamente aqui entrar,
vestida em lindo manto de festa.

Agora, eu vou embora me encontrar
Eu quero muito sol no meu caminho
voltar a ser Luz, para brilhar.


Por Luzia. Postada no www.cantodoescritor.com.br com o nickname Lolita de 0705 a 19/05/2010

Pierrot

Quem é você Pierrot mascarado,
que também vem dançar no salão de Orfeu?
Eu não sou a Colombina que procuras,
estou sem máscara, vou bailar com o amor meu.

Parece que você está muito confuso
de tanto pranto que esconde nessa alegria
com esse teu gesto largo e profuso
lembra muitos personagens em nostalgia

E essa lágrima pintada em tua máscara
já desbotada pelas tritezas de teu canto,
deixou muitas manchas onde tocou a tua lira.

Contudo, hoje eu quero me acabar em purpurina,
pulando abraçada e agarrada ao meu encanto,
pois foi para ele que eu vim vestida de bailarina.

 

Por Luzia. Postado em www.cantodoescritor.com.br com o nickname katy de 15/05 a 19/05 de 2010.

Eu nego


Eu nego que contigo eu sonhei
e por desejos, em brasas me vi,
pois tuas máscaras, evitarei.
Eu lembrei das tristezas que senti.

Eu nego as fantasias contigo
e que meus pensamentos povoou.
Teus versos embriagam, eu digo,
seduzindo a quem neles viajou.

Eu nego que me tiraste o sentido,
com rimas em que quase me perdi,
pois deixaram meu coração partido.

Eu nego as loucuras que pensei,
ao ler os teus poemas de amor,
pois tu brincas de caça e caçador.

 

Por Luzia. Postada no www.cantodoescritor.com.br com nick name Katy de  16/05 a 19/05 de 2010


Sussurrando assim...

Você me envolve em sonhos
tatuando beijos em minha pele
quente, ardente....
sussurrando assim...
Assim..eu não vou resistir...

E descobre com as mãos meus contornos
acariciando com os lábios cada entorno
acendendo meus desejos, assim... assim...

sussurando assim...
no meu ouvido...
pertinho de mim...


Me faz prisioneira em seu fogo...
E me queima com tuas delícias..
despertando a minha fome desse amor...
embebeda-se de meu licor...
Teu corpo... meu corpo...
sem prumo... sem rumo...

sussurrando... assim...
Assim... já não quero sair...

E você pede mais...
não há limites para o teu querer
E eu... vou... até desfalecer.
mais... uma vez... mais...
E louca... eu vou... assim...

Sussurando assim...
você me leva ao infinito...



Por Luzia. Publicado no www.cantodoescritor.com.br com o nickname Kate de 13/05 a 19/05 de 2010

Venha


Venha... sentindo todo meu corpo tão quente,
e me envolvas com ternura nos teus braços.
Meu coração baterá forte nesse instante...
Vem decidido, me guiando com teus passos.


Venha... e sejas bandeirante em minha terra.
Vem desbravando cada monte do caminho,
e toques leve em cada pico qu'ela encerra,
emocionando-me com todo teu carinho.


Venha... acendendo minhas brasas com teu fogo.
Deixes-me queimar nesse teu louco querer,
ao deslizar por minhas fendas nesse jogo.


Venha... brincando em minhas curvas, se perder.
Para aplacar a tua sede em minhas águas,
deixes fluir tua corrente no meu ser.


Por Luzia M. Cardoso e postado em www.cantodoescritor.com.br com o nick name Katy de 17 a 19 de maio de 2010 e com versão em espanhol feita por mim.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dependentes da Internet

(Imagem feita por Good Utilities)

Os avanços tecnológicos
aceleraram a comunicação,
juntando, em grande multidão,
solitários cibernéticos,
verdadeiros sociofóbicos.
E esses imigrantes virtuais
viraram pixeis imateriais.
São retirantes da existência,
a nova forma de dependência,
ocultos na luz da fantasia.

Por temerem sua aceitação
transformaram o corpo
na extensão de um micro morto,
deixando na tela o coração.
Foram fisgados pela ilusão.
Restritos aos olhos e aos dedos,
se entregaram aos prórpios medos.
Navegantes da ciber-esfera
não vivem mais a própria era.
Ciber fica ao PC atracado.

Mergulhado nessa paixão nova,
Ciber, do PC, é namorado.
Vive num mundo idealizado,
faz, assim, sua própria cova,
enfeitada com verso e prosa.
Essa luz que o hipnotiza,
seus sonhos também esteriliza.
Com medo da dor, afasta o amor,
digitando silêncios de horror.
Tristeza é tudo o que cristaliza.


Sua vida mergulha na lama,
e mente na tela que é brilho,
o solitário andarilho,
que se perdeu na própria bruma.
Apodrecido, seu corpo clama
por sentir todo calor e cheiro...
Mas, Ciber paralisa inteiro.
Corre para um mundo errante,
foge de qualquer real amante.
Jaz na luz do PC traiçoeiro.


Por Luzia
Essa poesia foi escrita a partir da leitura de um artigo sobre dependência de internet.




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