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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.

A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.

Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.



Luzia M.Cardoso
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tempo








Poema selecionado para publicação em

 http://blogdaizabellevalladares.blogspot.com

sábado, 16 de outubro de 2010

Ciúme


Ciúme

Quando vejo teu sorriso de canto,
e teus olhos que vão longe, a vagar,
desaguam rios largos em meu pranto,
e nuvens cismam de me acinzentar.
Quando outro perfume sinto em teu manto,
e se teu corpo parece gostar,
encolhida e sozinha, me dói tanto,
temo que o meu não venhas mais procurar.
Quando tua voz entoa doce canto,
parecendo ser pra alguém escutar,
rasgam-me pétalas em desencanto,
mergulha a lua, no fundo do mar.
O meu ciúme destrói, e eu me espanto,
do mal que faz na hora de te amar.


Um diálogo poético com Odir Cunha

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Que assim seja


Que assim seja


Que os meus olhos iluminem o bem,
e que somente ele seja a luz.
Que as trevas se desfaçam no além,
e que eu evite o mal que me seduz.

Que meus ouvidos ouçam a voz anjos,
para que seu canto eu possa entoar,
sendo um soprano, nesse grande arranjo,
orquestrado nos raios do luar.

Que minha boca possa bendizer
toda vida que eu venha a encontrar,
para que o amor consiga alvorecer.

E que minhas mãos possam semear
o Verbo, independente de igreja.
Para que eu possa crescer, que assim seja.

Luzia M. Cardoso


sábado, 9 de outubro de 2010

Balada (Luzia e Odir)



Nós somos amantes, galope festeiro,
com nossos corpos bem juntinhos no ar,
fazendo ondas nessas águas de amar.
E sempre brincando, de jeito brejeiro,
somos parceiros nesse doce cruzeiro.
O céu está lindo, e a noite estrelada...
E na madrugada, nos brinda a alvorada.
Nós voltamos lentos, mas logo aquecemos.
Dos nossos instantes, a hora não vemos,
banhados de beijos por essa balada!

O ar nos acolhe em colchas airosas,
colhendo carinhos nas copas dos ventos,
poemas povoam nossos pensamentos,
respiras romances no rosto de rosas.
Desnuda, desfilas dolências dengosas,
enquanto em meus braços te sinto colada,
amando o meu corpo e bem mais sendo amada,
vivendo a ventura do amor que vivemos.
Dos nossos instantes, a hora não vemos,
banhados de beijos por essa balada!

E vem o vento nos fazer serenata
tocando a valsa que nós vamos dançar,
e bailamos leves à beira do mar.
No alto, um céu como pedra de ágata,
com raios dourados, jorrando em cascata,
que vêm para ungir a eterna alvorada.
Os pássaros saem de sua morada,
trazendo colares que tiram dos remos.
Dos nossos instantes, a hora não vemos,
banhados de beijos por essa balada! 

E vamos que vamos vivendo o momento
do doce mareio nas ondas de sal,
somente sorrisos sonhando, afinal,
pois além de nós dois, não há pensamento.
Cantamos cantigas nas vozes do vento,
da vida lá fora pensando em mais nada,
tementes de ver nossa vida mudada,
diferenciada do amor que hoje cremos.
Dos nossos instantes, a hora não vemos,
banhados de beijos por essa balada! 
 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Tempo da Rosa





(O poema foi elaborado para interagir com o poeta Odir Milanez da Cunha)

 Poema selecionado para publicação
Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 72.RJ: CBJE, 2010.

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