Poesias e ilustrações: Todos os direitos reservados. Página no Youtube http://www.youtube.com/user/luziamaga
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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.
A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
http://twitter.com/#!/luzia48
Direitos autorais registrados na FBN
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
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sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Brasil Contra a Corrupção
"O povo acordou,
O povo decidiu:
Ou para a roubalheira
Ou paramos o Brasil!”¹
E vai juntando mais gente
Nesse grande movimento.
O refrão ecoa à mente
Frente ao descontentamento.
É movimento pacífico
Finca a base no chão,
Reivindica, sempre em público,
O fim da corrupção!
O grito de equidade
Forma a democracia.
Sem brechas pra vaidade,
Nem espaço pra tirania.
Basta de impunidade!
Basta de corrupção!
Queremos honestidade
Com os bens dessa Nação!
“O povo acordou,
O povo decidiu:
Ou para a roubalheira
Ou paramos o Brasil!"
E um grito já explode
Do fundo do coração
Não há mais quem s’acomode
Com tanta corrupção.
É merenda de crianças
Desviada de suas bocas,
Pra ganância que avança
Resguardada em suas tocas.
Compras superfaturadas
Envergonham a nação
Tantas já sucateadas
Por falta de decisão.
Ambulâncias qu’enferrujam
Obras mal fiscalizadas,
As verbas que nunca chegam
Às cidades alagadas.
“O povo acordou,
O povo decidiu:
Ou para a roubalheira
Ou paramos o Brasil!”
Os presentes e subornos
Que garantem as vantagens
Além dos tantos transtornos,
fortalecem a malandragem.
Benefícios para amigos,
E também para os parentes,
Atos que levam consigo
Direitos de nossa gente.
Dão chefias, cargos públicos
Sem olhar a competência.
Se aos que mandam, são simpáticos,
Garantem a permanência.
As instituições públicas
Sob interesses privados,
E as Leis de nossa República
Virando papeis amassados.
“O povo acordou,
O povo decidiu:
Ou para a roubalheira
Ou paramos o Brasil!
Privilegiado Foro
Para quem comete crime
É perder todo o decoro
E não ter por quem se prime.
Chega de tanto aumento
Na verba parlamentar.
Mais 61% ?
Lamentamos, não vai dá!!!!
Basta de corrupção!
Ficha Suja não s’elege!
Saúde, Educação
São bens que’a gente protege.
No Congresso, voto aberto!!
Veta, Dilma o “Motoserra”!!
Um povo de olho aberto
Garante a vida na Terra!
“O povo acordou,
O povo decidiu:
Ou para a roubalheira
Ou paramos o Brasil!”
1 - Palavra de ordem do Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC)
- Movimento Brasil Contra a Corrupção
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Olhares (Luzia e Odir Milanez)
Luzia e Odir
Se meus olhos querem mais
Quando olham para os teus
Perdão, pois sou incapaz
d'esconder o sonho meu.
(LC)
Meus olhos querem somente,
dando vasa a meu desejo,
juntar os olhos da gente,
no tanto que alcance um beijo!
(OM)
Mas à luz de teu olhar
Sinto meu corpo tremer,
meu coração disparar...
(LC)
Mas teus olhos vem e vão
e não há como prever
se algum dia ficarão.
(LC)
Ficarão até te ver
morando em meu coração!
(OM)
domingo, 4 de dezembro de 2011
Retirante, O Retirado
Uma alma em solstício,
no verão e no inverno,
é um sinal, um prenúncio
do mundo qu'está interno.
Seca a terra, já nem sente
o pulsar do ser que migra,
sob o céu indiferente
à dor dos qu'ainda abriga.
E em chagas, caminhando,
Retirante, O Retirado,
é água que vai jorrando,
levando pr’outro torrão,
fértil e abençoado,
sementes do coração.
Uma homenagem a todos os retirantes retirados desse nosso país.
Luzia M. Cardoso
sábado, 3 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Um poema para mim, de Ellen Christine
De Ellen Christine Figueiredo de Souza
Ela brinca com a palavra,
Feito criança pulando amarelinha,
Pra driblar as pedras da estrada
Faz cordel, poema e rima.
Se o céu parece escuro
Ela permanece firme
Sabe que Viver é duro
Mas é vivendo que se vive!
______________________________
Que gracinha de poema, Ellen!!!! Amei!!!!!
Beijos
Luzia
domingo, 27 de novembro de 2011
Noite de Natal
Entrelaçada às estrelas, cai a noite de Natal...
Olhos brilham... São pisca-piscas nas janelas...
Outros pedem, às estrelas, só um mundo mais igual.
Todas querem, nesse dia, um presente só pra elas.
São crianças, uma a uma: as das ruas; as das janelas.
Umas, quase tocam o céu... Outras, têm o chão mais firme.
As bonecas, os soldadinhos, de avenidas e ruelas,
têm destinos diferentes, num cenário tão disforme.
Com amplo horizonte à frente e estrada pra trilhar,
desembrulham os pacotes que Noel foi entregar,
as que têm mais que abrigo e alguém que as alimente.
No outro lado do cenário, o concreto que subiu
já esconde o arrebol de quem ainda não o viu,
e crianças sentem as sombras de um mundo imprudente.
Luzia M. Cardoso
Publicada no CBJE
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
CORDEL DESENCANADO
Luzia Magalhães Cardoso 1
Viver é tão complicado
Pra todos que’aqui estão
É tarefa coletiva,
Não suporta solidão.
De atenção e de diálogo
A vida não abra mão.
Pra todos que’aqui estão
É tarefa coletiva,
Não suporta solidão.
De atenção e de diálogo
A vida não abra mão.
Muito antes de nascer
D’um encontro carecemos.
Com lágrimas ou sorrisos,
Do acordo dependemos.
E por toda a gestação
Sob olhares estaremos.
D’um encontro carecemos.
Com lágrimas ou sorrisos,
Do acordo dependemos.
E por toda a gestação
Sob olhares estaremos.
A gravidez é notícia
Que agrada ou aborrece.
Dependo do ouvinte
Muita ajuda já carece.
Se quem fala é desatento,
O outro até desfalece.
Que agrada ou aborrece.
Dependo do ouvinte
Muita ajuda já carece.
Se quem fala é desatento,
O outro até desfalece.
Durante a gestação
Muitos olhos pra barriga...
Cobram novas atitudes
Daquela qu’um ser abriga.
Do que sente a mulher,
Muita gente se desliga.
Muitos olhos pra barriga...
Cobram novas atitudes
Daquela qu’um ser abriga.
Do que sente a mulher,
Muita gente se desliga.
Com a gravidez saudável
O problema é menor.
Se houver complicação,
Vai ficar muito pior.
Pois quem cuida desconhece
O que vai no interior.
O problema é menor.
Se houver complicação,
Vai ficar muito pior.
Pois quem cuida desconhece
O que vai no interior.
Tantas doenças genéticas
Jogando o sonho no chão.
Tem o parto prematuro
Com tão longa internação.
E uma nova realidade
Em tão frágil e fino chão.
Jogando o sonho no chão.
Tem o parto prematuro
Com tão longa internação.
E uma nova realidade
Em tão frágil e fino chão.
Mas o tempo corre solto
E a vida cobra o jeito:
"O colo ficou vazio";
"O feto não é perfeito."
E a dor logo floresce
No rosto d’outro sujeito.
E a vida cobra o jeito:
"O colo ficou vazio";
"O feto não é perfeito."
E a dor logo floresce
No rosto d’outro sujeito.
Mas a vida já caminha...
Chama outra estação.
Apesar da noite escura,
O dia não abre mão.
E o luto se aloja
No fundo do coração.
Chama outra estação.
Apesar da noite escura,
O dia não abre mão.
E o luto se aloja
No fundo do coração.
Outros bebês nascem, crescem,
Passando pela infância.
Alguns vendendo saúde,
Muitos vencendo distância
Vão pulando os precipícios
Erguidos na ignorância.
Passando pela infância.
Alguns vendendo saúde,
Muitos vencendo distância
Vão pulando os precipícios
Erguidos na ignorância.
E depois como se conta
Que a criança aprontou?
Se for tal a gravidade,
Toda casa despencou.
Muitos pais em desespero
Sua cria espancou.
Que a criança aprontou?
Se for tal a gravidade,
Toda casa despencou.
Muitos pais em desespero
Sua cria espancou.
Nossa mãe, adolescência!
Drogas, sexo, violência...
Amizade e educação
Cobram alto a consequência!
E quem foi dar a notícia,
Ponha a mão na consciência.
Drogas, sexo, violência...
Amizade e educação
Cobram alto a consequência!
E quem foi dar a notícia,
Ponha a mão na consciência.
Chega a fase da labuta,
Na família, no emprego...
O dia fica tão curto!
O corpo pede arrego!
Achamos ser só capricho,
À dor pedimos sossego.
Na família, no emprego...
O dia fica tão curto!
O corpo pede arrego!
Achamos ser só capricho,
À dor pedimos sossego.
Adiante, ela grita,
Chora alto, esbraveja.
Levamos pro hospital
O corpo que nos lateja.
Reduzidos a um órgão,
Toda a alma já fraqueja.
Chora alto, esbraveja.
Levamos pro hospital
O corpo que nos lateja.
Reduzidos a um órgão,
Toda a alma já fraqueja.
É um médico pro olho,
Outro para o pulmão.
E vamos pro psicólogo
Se for coisa de emoção.
Vira caso social
Quem era só cidadão.
Outro para o pulmão.
E vamos pro psicólogo
Se for coisa de emoção.
Vira caso social
Quem era só cidadão.
Está mal algum dos órgãos?
Na ciência, o remédio.
Cada qual com sua parte.
E o silêncio é o intermédio...
Do saber tiramos luz
Ao trancá-lo em alto prédio.
Na ciência, o remédio.
Cada qual com sua parte.
E o silêncio é o intermédio...
Do saber tiramos luz
Ao trancá-lo em alto prédio.
E o doente se complica!!
Tiram sangue, raio X...
Muito assusta a equipe
O que o exame diz:
"A doença é fatal
E a vida por um triz."
Tiram sangue, raio X...
Muito assusta a equipe
O que o exame diz:
"A doença é fatal
E a vida por um triz."
Como lhe dar má notícia?
Quem habita aquele corpo?
De que mais terá carência?
O que pensa e defende?
E sua rede de assistência?
Ver e ouvir é a questão,
Requer muita humildade.
Com o outro percebemos
Que não existe verdade.
Muito mais do que ensinar,
Aprender é prioridade.
Requer muita humildade.
Com o outro percebemos
Que não existe verdade.
Muito mais do que ensinar,
Aprender é prioridade.
Cada um tem o seu tempo,
Uma forma de viver.
Muito mais do que a razão
Consegue compreender.
E esse tempo é quem comanda
O que o outro pode crer.
Uma forma de viver.
Muito mais do que a razão
Consegue compreender.
E esse tempo é quem comanda
O que o outro pode crer.
Apesar das diferenças,
A lição é de igualdade.
Já que os olhos falam à alma,
Desde a antiguidade,
Enxergar o ser inteiro
É responsabilidade.
A lição é de igualdade.
Já que os olhos falam à alma,
Desde a antiguidade,
Enxergar o ser inteiro
É responsabilidade.
E assim a roda roda,
Entre vales e barrancos.
Se olharmos só pras partes,
Pegaremos só com tranco.
Conhecer é uma arte,
Que vai muito além dos bancos.
Entre vales e barrancos.
Se olharmos só pras partes,
Pegaremos só com tranco.
Conhecer é uma arte,
Que vai muito além dos bancos.
Proporcionar o suporte
Pede muita competência.
Mas do usuário a adesão,
Urge sua consciência
Nos passos do tratamento
Pra vencer a resistência.
Pede muita competência.
Mas do usuário a adesão,
Urge sua consciência
Nos passos do tratamento
Pra vencer a resistência.
Tão complexa realidade
Pira o profissional,
Pois não há capacidade
Que resista a vendaval!
Mas trocar informações
Não engorda e não faz mal.
Pira o profissional,
Pois não há capacidade
Que resista a vendaval!
Mas trocar informações
Não engorda e não faz mal.
E pra tudo arrumar,
Ferramentas sempre à mão:
Tem Spikes; tem o Balint;
Ferramentas sempre à mão:
Tem Spikes; tem o Balint;
Tem roda de discussão;
Tem ainda o Paidéia...
Não se desespere, não!!!!
domingo, 13 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Tédio
Um vaivém monótono em mim,
Desfolho a hora...
Mantendo-me assim...
Um suspiro perde-se no vazio,
A minha mente a vagar, sem desafio.
Lacrimejo o cansaço, regurgito o bagaço...
Voltas e meias-voltas...
Não chego lá.
Nada se altera.
A folha é branca,
o verso manca, sem emoção.
Não há bengala. Nada na mala.
A vela apagou, a carta voou.
E eu aqui neste fastio...
Vadio...
Vadio...
Vivencio o estio.
Luzia M. Cardoso
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Parte Exposta
Parte
Exposta
Uma
parte de mim levanta voo
Para
a outra parte entrar no chão.
Ser
alado, um canto entoo
Mas rastejante,
eu sigo em vão.
Uma
parte de mim arde em brasa
Enquanto
a outra parte é só geleira.
Sou
o fogo que queima e extravasa.
Sou
água, condenso, ergo barreira.
Uma
parte de mim sofre e se esconde
Para
a outra parte reflorescer.
Raiz...
Semente... Depura e ascende.
Numa
parte, a outra se completa,
Ao mesmo
tempo, deixa de ser
Vazia...
Plena... Plácida... Inquieta.
Luzia
M. Cardoso
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Maria sem Sobrenome
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos nº 85. RJ, CBJE, 2011.
Livro eletrônico página 61
Maria sem sobrenome
Maria sem sobrenome,
no rosto afloram as dores,
no corpo, espinho das flores.
Maria sem sobrenome.
De dia, murcham as cores
à noite, brotam pavores.
Maria sem sobrenome,
no rosto afloram as dores.
Luzia M. Cardoso
Livro eletrônico página 61
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Quando
Apesar de o poema "Quando" ter sido elaborado em duas estrofes de oito sílabas, e em forma de dueto, Pelo poeta Luiz Eduardo (primeira estrofe) e eu, (segunda e última estrofe), considerando o pedido do poeta de não ter os seus poemas publicados, por ora, o vídeo foi retirado do ar, bem como a estrofe elaborada pelo referido poeta também retirada. Deixo, no entanto, a estrofe elaborada por mim.
Quando
Em pontos coloridos da janela
desenhas, em meus olhos, como tela,
desejos num cenário que seduz
Suspiro, mínguo, como toda Lua,
no breu que sempre invade sua aura.
Temente que, se forte o Sol, reflua
Oculta-se e crê ficar segura.
(Luzia M. Cardoso)
sábado, 22 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Gotas
Gotas
As gotas da chuva
são lágrimas de saudades...
Um sufocado ai.
Luzia M. Cardoso
Publicado em Nuvens (Coletânea Ilustrada de Poemas). RJ: CBJE, maio de 2012
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
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