Um vaivém monótono em mim,
Desfolho a hora...
Mantendo-me assim...
Um suspiro perde-se no vazio,
A minha mente a vagar, sem desafio.
Lacrimejo o cansaço, regurgito o bagaço...
Voltas e meias-voltas...
Não chego lá.
Nada se altera.
A folha é branca,
o verso manca, sem emoção.
Não há bengala. Nada na mala.
A vela apagou, a carta voou.
E eu aqui neste fastio...
Vadio...
Vadio...
Vivencio o estio.
Luzia M. Cardoso
Há momentos em que não conseguimos evitar o tédio.
ResponderExcluirE ele é pernicioso (rss). Nossa mente vagueia, literalmente.
Bjs.