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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.

A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.

Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.



Luzia M.Cardoso
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quadrinhas à minha moda: Lendo Jornais

 

Quadrinhas à minha moda: Lendo Jornais

 

 

Refletido oculto lado
Em oposto descoberto,
Diz ser outro o revelado
A quem estava por perto.
 
 E alimenta a confusão,
Já no início da viagem,
Brinca com a dispersão,
Protegido com blindagem.
 
Tira o verbo do sujeito,
Deixa manco o predicado.
Fala que ficou perfeito
O que deixou amputado.
 
 Enrola todo o contexto,
Ficando o tema chocado.
E tudo vira pretexto
Pra ser fato consumado.
 
 Coesão e coerência,
Devidamente apartadas,
Conformada a consequência,
Saem todas maquiadas.
 
 Embaraçando as figuras,
Desorienta o sentido.
Diz serem lisas fissuras,
Diz ser probo o envolvido.
 
 “Devorada não decifra!”
Já surpreende a serpente,
Computando cada cifra
Recolhida no ambiente.
 
 Vendo o rato caçar gato,
Prova ser fato normal.
É cavalheiro e cordato
O amigo do maioral.
 
 Mostra, abusando da elipse,
No gabinete real,
Que é sinal do apocalipse
Cada peça do jogral.
 
 Se o reverso veio à frente,
Anverso foi para trás.
E quem diz ser tão decente
Envergonha satanás.
 
 
Luzia M. Cardoso
RJ, 24\09\2013

domingo, 16 de junho de 2013

Carta à Presidenta




Carta à Presidenta

- Luzia M. Cardoso -


Digníssima presidenta,
venho aqui p'ra lhe falar:
sou mulher trabalhadora,
família p'ra sustentar,
meu salário não comporta
carestia à minha porta
nem impostos p'ra pagar.

Ouço notícias d'alianças
(com privados interesses):
Obras caras, vida curta;
Parede que racha e desce;
Estradas esburacadas
Juntam lama d'enxurradas...
E o povo mais padece.

Já não suporto mais ver
Nosso SUS esfarelar.
Tanta gente em sofrimento,
Sem ter com que se tratar;
Emergências sem condições;
Faltam mãos para os plantões;
Prevenção, tampouco há.

Nas escolas, do entorno,
Não vejo investimento:
Salário de quem ensina
Aumenta o sofrimento.
Desdenhada a Educação,
E o futuro da Nação,
Só nos resta o lamento.

Veja, o povo volta à rua
Gritam << Não!>>  a mais aumento.
os transportes, tão precários,
Causam aborrecimento.
Todo dia, amassados,
Metrô, trens... Abarrotados,
Causando constrangimento.

Se  jovens tomam a rua
Sua luta os encaminha
Para um novo horizonte.
Mas garras, (como convinha?),
Voltam pra calar protestos
Bombas, sprays indigestos.
Matando o que s’avizinha.

Presidenta, eu te confesso,
Esperanças em ti, tinha.
Teus ideais, tua história...
E deles, tu desalinhas?
Não conclamas Equidade?
Não resguardas Liberdade?
Violência não t'aporrinha?

Eu ontem votei em ti, Dilma,
Hoje, tens crítica minha.

sábado, 4 de maio de 2013

Morte e Vida, Face a Face



A partir do poema "Morte", de Marco Cremasco e do diálogo travado com sua amiga, Cely de Ceci, dei ouvidos à discussão entre duas personagens, que se revezam no protagonismo e antagonismo da peça.

Poema aprovado para publicação na Antologia da CBJE



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Levante!




Levante!

Dia 16 de fevereiro -  Um bilhão que se ergue pelo fim da violência contra mulheres e meninas.

Manifeste-se!

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