Poesias e ilustrações: Todos os direitos reservados. Página no Youtube http://www.youtube.com/user/luziamaga
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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Magma (Estrofe do poema que integra a Antologia do Prêmio UFF de Literatura 2012)
Magma
Luzia M. Cardoso
Vem
cercado de sereias,
chega
ao centro da aldeia
com
histórias pra contar.
Larga
a barba ao horizonte,
olhos
brilham sobre o monte,
confundindo
o luar.
Seu
tridente roda a Terra
refletindo
a Nova Era,
com
semblante a decifrar.
Semideuses
na plateia
querem
ouvir a odisseia
que
Netuno vai narrar.
Deus
parece comovido
pelo
amor foi conduzido
ao
fitar o continente.
E
aponta o cenário
de
um ato milenário
que
se faz constantemente.
A
voz rouca do Ancião
pinta
a tela na visão
de
todos os seus ouvintes.
Rasga
o véu da bela Gaia,
apontando
para a praia
descrevendo
o seguinte:
“Oceano
displicente
brinca
com areia quente
numa
gruta escondida.
Desce
um manto estrelado,
com
raios encabulados
de
uma lua enternecida.
Vento
vem assoviando,
mil
pétalas carregando
pro
local todo enfeitar.
Olor
de flores do campo
e
luzes de pirilampos
vão
criando um altar.
Ao
fundo, renda francesa
no
corpo da camponesa
escorrega
devagar.
Ela
funde-se ao amante
cuja
haste insinuante
pulsa
pronta a penetrar.
Ondas
largas vão e vêm,
o
fogo sobe muito além,
labaredas
a esquentar.
Lavas
deslizam nos vãos,
rolam
corpos pelo chão,
magma
borbulha no mar.
E
deixaram no outro lado
um
povo acorrentado
produzindo
plúmbea flor,
que
cresce, toma os ares,
envenena
os pomares,
abre
o pranto e causa dor.”
Logo,
o rosto de Netuno
fecha-se
ao infortuno
e
começa a assombrar.
Nuvens
cobrem os seus olhos,
rolam
nas faces orvalhos,
com
tridente a faiscar.
E
prevendo a tempestade
sobre
a humanidade
põe-se
em meditação.
Vê
a rota alterada
da
roda desgovernada
aos
giros da criação.
Seus
olhos de breu da noite
antecipam
o açoite
na
trilha de tanta gente.
Um
trovão faz ressoar
e
risca na terra e no ar
um
conselho incandescente:
“Homens
brincam de criar,
mas
somente o verbo amar
forma
a aura do Planeta.
Tudo
perde a criatura
quando
d’algum grão descura
ao
passar pela ampulheta.”
domingo, 16 de dezembro de 2012
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domingo, 2 de dezembro de 2012
Morte
sábado, 1 de dezembro de 2012
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