Ciúme
Quando vejo teu sorriso de canto,
e teus olhos que vão longe, a vagar,
desaguam rios largos em meu pranto,
e nuvens cismam de me acinzentar.
Quando outro perfume sinto em teu manto,
e se teu corpo parece gostar,
encolhida e sozinha, me dói tanto,
temo que o meu não venhas mais procurar.
Quando tua voz entoa doce canto,
parecendo ser pra alguém escutar,
rasgam-me pétalas em desencanto,
mergulha a lua, no fundo do mar.
O meu ciúme destrói, e eu me espanto,
do mal que faz na hora de te amar.
Quando vejo teu sorriso de canto,
e teus olhos que vão longe, a vagar,
desaguam rios largos em meu pranto,
e nuvens cismam de me acinzentar.
Quando outro perfume sinto em teu manto,
e se teu corpo parece gostar,
encolhida e sozinha, me dói tanto,
temo que o meu não venhas mais procurar.
Quando tua voz entoa doce canto,
parecendo ser pra alguém escutar,
rasgam-me pétalas em desencanto,
mergulha a lua, no fundo do mar.
O meu ciúme destrói, e eu me espanto,
do mal que faz na hora de te amar.
Um diálogo poético com Odir Cunha
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