tivemos lutas, derrotas, vitórias...
Porém, a ordem de garras muito fortes
rasgou páginas de nossas memórias.
E tornadas verdades falsas lembranças
sepultaram as vis ações do passado.
Maltratadas... Foram-se as esperanças.
Utopias esquecidas no traçado.
Hoje, crescem cirandas de desilusões,
mantidas por latifúndios fétidos,
gerando fome e dor em multidões.
Empoderadas em sórdida riqueza,
insanas hordas, com sorrisos ácidos,
vivem (todas!) dessa extrema pobreza.
Por Luzia (poesia, foto e edição)
A idéia foi fazer um soneto para contar parte dessa velha história da expropriação da riqueza produzida pelo trabalho humano.
Publicada tambem em: http://www.sitedepoesias.com/poesias/54281
http://www.cantodoescritor.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2610:se-e-velha-a-leitura-mais-ainda-e-essa-historia&catid=39:poesias&Itemid=189
Cara poetisa o seu soneto esta perfeito tanto no formato quanto na idéia principal do tema em questão. Ele nos fala do relacionamento injusto praticado pelos maus patrões que tanto no passado e ainda hoje exploram a mão de obra do trabalhador brasileiro. Parabéns pelos versos bem oportunos e corajosos. J.A.Botacini-Zezinho.
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