Lá estavam elas.
Altaneiras e belas,
em molduras de escombros,
outrora, fechados assombros.
E lá posavam elas.
Namoradas do vento,
encantadas pelo tempo,
eternizadas nas janelas.
Lá dançavam elas,
bailarinas ao luar,
nos convidando a olhar,
rodopios em aquarelas.
E lá eu fiquei com elas.
Enfeitiçada pela vida,
daquelas palmeiras atrevidas,
Por Luzia (poesia, foto e edição)
Adoro olhar as palmeiras imperiais pelas janelas dos escombros de uma antiga indústria. Com vento e lua cheia, ficam ainda mais lindas.
Publicada também em http://sitedepoesias.com.br/poesias/53799
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Puxa! Gostei muito!
ResponderExcluirAdorei saber que ainda preservas aquele romantismo de criança.
Doravante vou ter uma nova forma de olhar para as palemiras e lembrar-me sempre que são bailarinas!
Parabéns menina.