A MISSÃO DO POETA
A tristeza dilacera
o coração do poeta.
Essa lança que espeta
sua alma tão sincera.
E sangrando de saudade,
perdeu também a vontade
de contemplar a aurora,
deixando-a só, lá fora.
A tristeza de ir embora,
é o que sente nessa hora.
Vejo que essa saudade,
entristece a poesia.
A flor que ele não via,
e que é uma raridade,
não se abre como rosa,
já que é mais preciosa.
Tens, Poeta, a missão
de trazer para os teus versos
outras cores que estão
em teus sonhos submersos.
Traga, então, na pena crua,
imagens da natureza.
Novas cores, com certeza,
iluminarão a lua,
te trazendo a alegria
E aquela estrela arredia,
deixe lá no coração.
Lembre dela com carinho,
pois outras novas virão,
noutros versos, de mansinho.
A tristeza dilacera
o coração do poeta.
Essa lança que espeta
sua alma tão sincera.
E sangrando de saudade,
perdeu também a vontade
de contemplar a aurora,
deixando-a só, lá fora.
A tristeza de ir embora,
é o que sente nessa hora.
Vejo que essa saudade,
entristece a poesia.
A flor que ele não via,
e que é uma raridade,
não se abre como rosa,
já que é mais preciosa.
Tens, Poeta, a missão
de trazer para os teus versos
outras cores que estão
em teus sonhos submersos.
Traga, então, na pena crua,
imagens da natureza.
Novas cores, com certeza,
iluminarão a lua,
te trazendo a alegria
E aquela estrela arredia,
deixe lá no coração.
Lembre dela com carinho,
pois outras novas virão,
noutros versos, de mansinho.
Por Luzia M. Cardoso
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