Pudera não entrar mais nesse jogo
de cartas que nos trazem tanto mal.
Tem damas, reis e valetes que logo
mostram destrezas no vício fatal.
Pudera não marcar mais esse jogo
com pecados que tento reprimir.
Iras, gulas, paixões a que me entrego,
por não buscar, de fato, resistir.
Pudera não ter mais ninguém no jogo
que larga pessoas no vendaval
guiadas por sentimento letal.
Pudera, então, desfazer o jogo,
com atos de amor e compaixão,
levando paz a quem perdeu o chão.
Luzia Cardoso (Luna)
de cartas que nos trazem tanto mal.
Tem damas, reis e valetes que logo
mostram destrezas no vício fatal.
Pudera não marcar mais esse jogo
com pecados que tento reprimir.
Iras, gulas, paixões a que me entrego,
por não buscar, de fato, resistir.
Pudera não ter mais ninguém no jogo
que larga pessoas no vendaval
guiadas por sentimento letal.
Pudera, então, desfazer o jogo,
com atos de amor e compaixão,
levando paz a quem perdeu o chão.
Luzia Cardoso (Luna)
Esse poema foi fruto da emoção sentida após a leitura dos brilhantes poetas Rubenio Marcelo ("As Cartas Marcadas do Pecado") e Odir Milanez da Cunha ("As Cartas do Pecado").
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