Tão assombrados são teus passos que vagueiam
nas passarelas da imensa solidão .
Só sentes sombras que te cercam e rodeiam,
empurrando-te, passo a passo, sem perdão.
Tu e teus passos de lamenos solitários,
só fazem coro com as tristezas do inverno.
Lágrimas rolam, transformando-se em rios,
águas tão frias de um pranto já eterno.
Refém da noite se fechando nesse breu,
anoiteceste pro amor da primavera.
Tão solitário passageiro se esqueceu
que há mais flores no canteiro à espera
de que as acolhas junto a ti na poesia,
num só compasso sustentando a alegria.
Luzia Cardoso (Luna)
nas passarelas da imensa solidão .
Só sentes sombras que te cercam e rodeiam,
empurrando-te, passo a passo, sem perdão.
Tu e teus passos de lamenos solitários,
só fazem coro com as tristezas do inverno.
Lágrimas rolam, transformando-se em rios,
águas tão frias de um pranto já eterno.
Refém da noite se fechando nesse breu,
anoiteceste pro amor da primavera.
Tão solitário passageiro se esqueceu
que há mais flores no canteiro à espera
de que as acolhas junto a ti na poesia,
num só compasso sustentando a alegria.
Luzia Cardoso (Luna)
Interação poética com o poeta Odir Milanez da Cunha, na poesia "Noite de Sombras"
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