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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.

A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.

Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.



Luzia M.Cardoso
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sábado, 12 de junho de 2010

Contigo no Corcel Cor de Prata




Contigo no Corcel Cor de Prata

(Ao Poeta Odir )


Cavalgo contigo no corcel cor de prata,
para poder amar além do horizonte.
Um arco-íris vem nos fazer serenata,
jorrando muitas cores em forma de fonte. 



O espelho do mar, querendo nos ver, refrata
toda luz que emitimos sobre cada monte.
Cavalgo contigo no corcel cor de prata,
para poder amar além do horizonte 



Quando a alvorada chega, estrelas contrata,
para fazer a ponte desse sonho lindo.
Somos eternos, e nada nos arrebata
de viajar pelo infinito, reluzindo.
Cavalgo contigo no corcel cor de prata.


Luzia Cardoso


Em uma lúdica interação com o Mestre Odir Milanez da Cunha (Meu Corcel Cor de Prata).

4 comentários:

  1. MEU CORCEL COR DE PRATA

    Rondel I – Odir, de passagem.
    (À poeta LUNA)

    Cavalgo o meu corcel da cor de prata,
    procurando a passagem do horizonte.
    Venço o verde do mar, corto cascata,
    folgo meu fardo no frescor da fonte.

    O roçar dos arreios me maltrata.
    Descanso o corpo e corro pro remonte.
    Cavalgo o meu corcel da cor de prata,
    procurando a passagem do horizonte.

    Trotando em chão de pedra sigo à cata
    da linha imaginada a mim defronte.
    Como se fora franca passeata
    por sobre a serra, por detrás do monte,
    cavalgo o meu corcel da cor de prata.

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  2. PRECE AO TEMPO
    Odir, de passagem


    Por que não calas, tempo, as horas tuas!
    Preciso, ao meu amor, de cada hora.
    Mina os minutos do rumor das ruas,
    antes que ela desperte e vá embora.

    Por mais tempo que eu peça, continuas
    a rodar nos relógios, como agora,
    quando o sol sonda as suas coxas nuas
    e devasso desejo me devora!

    O sol, teu serviçal e servidor,
    apresta a claridade, indiferente
    à madrugada, que lhe encobre a cor.

    Demora teu decurso, sê descente
    nas contas computadas para o amor,
    contemplando o prazer do amor da gente!

    JPessoa, 30.01.2011

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  3. FINITUDE
    Odir, de passagem

    Abri todas as portas de meu peito.
    Abri janelas no meu coração.
    Modifiquei do amor todo o conceito.
    Silenciei do beijo a sensação.

    D’outros caminhos nunca fiz proveito.
    Fui somente carinho e doação
    Esperei esperanças.Foi sem jeito.
    Sequer o sonho me estendeu a mão.

    Plantei o verde que não verdejou.
    Fiz um jardim. Nenhuma flor nasceu.
    Portas, janelas, tudo se fechou!

    Meu hoje no passado se perdeu.
    Prendeu-me o tempo a tudo o que restou:
    o silêncio, a saudade, o nada e eu!

    JPessoa, 31.01.2011

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  4. É VIVENDO QUE SE VIVE
    RONDEL 49 - Odir, de passagem

    Seguindo os passos da poeta LUZIA que é LUNA

    “É vivendo que se vive”,
    disse-me o amor uma vez.
    Um amor que nunca tive
    em razão da timidez.

    Mesmo que do amor me prive,
    seu refrão em mim se fez:
    “É vivendo que se vive”,
    disse-me o amor uma vez.

    Com ela não mais estive,
    distamos há mais de um mês,
    mas por mais que me motive,
    fica do dito o jaez:
    “É vivendo que se vive!”

    JPessoa, 31.01.2011

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