Diário da Pandemia
Luzia M. Cardoso
I - Dezembro e Janeiro
O Covid-19,
Chamado Coronavírus,
Mesmo que não se comproove,
Se adapta, é um vírus
Em dezembro, 19,
Tomou-se conhecimento.
Mas um caso não comove.
Logo após, virou tormento.
Em Whuan, na nova China,
A doença se'alastrou,
Sem haver o que previna,
Milhares contagiou.
O mundo, embora ciente,
Acreditou ser local,
Se mantendo imprevidente,
Com porta aberta pro mal.
2020 inicia
Logo após o réveillon
E com ele a Pandemia
Apavorando a multidão.
Não importa em que canto
Que o vírus foi nascer,
Pelo mundo, no entanto,
São pessoas a morrer.
Dele, falam coisas tantas:
Que mata quem mais viveu;
Com doenças ele conta;
Os mais frágeis escolheu.
Quando o vírus vem ceifar,
Arrasta quem bem quiser.
Roda o mundo pelo ar,
Chega em homem e mulher.
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