O meu corpo, entre tantos, procuras?
Desejas ir por curvas e arredores?
Contudo, minhas chagas, que não curas,
Sangram, trazendo ao tempo dissabores.
Vês apenas as cores que anseias.
Clamas por calor para t'aquecer.
Contudo, o meu inverno tem cadeias.
Cadeias nos impedem d’além ver.
Tu queres dos meus passos o segredo,
Almejas uma musa feita em sonhos,
Enquanto eu sonho séquitos medonhos.
Nos versos, teus poemas chamam flores.
Sonetos teus despertam mil amores...
Mas nuvens que se adensam causam medo!...
LMC, RJ, 30\03\2013
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