Fortes troncos e copas majestosas,
Por lá, uma cresceu ambiciosa,
Levando outras tantas pro calvário.
E ventos derrubaram a criação
Ceifando, de seu solo, muitos brotos
Deixando, nas sementes, natimortos
De forma a doer o coração.
E vi algumas árvores tentarem
Do nada, refazer sua ramagem,
Lutando fortemente co’a estiagem.
A poda empobreceu todo espaço
Partida, até a Vida desfez laço.
Ecoa, enfim, o apito da arbitragem.
Luzia M. Cardoso
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