Tempo
Cheguei em casa, anoitecia...
Meu relógio marcava solidão.
Pisando pesados passos,
descompassava o coração.
E as batidas das horas sofridas,
lamentos agudos de meu ser,
revelavam pensamentos sombrios,
no breu dos cantos de meu querer.
Sou impaciente, confesso,
mas, como ficar sem ter você?
Essas horas não passam...
São minutos, milésimos de segundos
eternos...
E os ponteiros me levam
ao inferno.
Luzia M. Cardoso
RJ, 16 de Junho de 2010
Interação com Damião Cavalcanti "A tua Impaciência e Odir Milanez "A Minha Impacinência" no site Poesia Pura"
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