Naquele caminho havia
uma dália.
Ao me ver passar,
sorriu para mim.
Retribuí,
embaraçada.
- Flor sorrindo? Nunca
vi!
Misteriosa,
sussurrou-me ao ouvido,
- Flores sorriem,
sorriem, sim!
Arregalei os olhos,
assustada,
a loucura abraçava-se
a mim.
E nessa hora, fez-se
uma ciranda.
Roda de dálias
para me girar.
Ali no meio, entre
flores tão belas,
Dei-lhes a mão,
e deixei-me plantar.
Luzia M. Cardoso
Poema, foto e edição
RJ, novembro de 2010
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