Ela
chega em casa cansada
e vai pro fogão cozinhar,
não deixa ninguém esperar.
Apesar de desatinada,
prepara uma macarronada.
As crianças pedem atenção,
marido largado no chão.
Precisa arrumar a cozinha
guardar as sobras pra quentinha.
Então, chora de solidão.
e vai pro fogão cozinhar,
não deixa ninguém esperar.
Apesar de desatinada,
prepara uma macarronada.
As crianças pedem atenção,
marido largado no chão.
Precisa arrumar a cozinha
guardar as sobras pra quentinha.
Então, chora de solidão.
Olha seu marido com pena.
Com ela, ele grita irritado,
está de novo alcoolizado.
Se repetindo a mesma cena.
De seu sofrimento, tem pena.
O marido levanta a mão,
lança em seu rosto um bofetão.
O sangue escorre de seus lábios,
levando, também, os seus brios.
Essa é a sua vida de cão.
Virou um saco de pancada,
mas quer vê-lo se redimir.
Também já pensou em fugir.
Os filhos estão assustados,
além de muito revoltados.
Num canto qualquer ela cai.
É a mulher que se esvai.
Acha que seu mundo acabou
já que tudo desmoronou.
À polícia, pensa se vai.
Por Luzia
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