Levanta cansada, mau cheiro.
Nem mesmo se lembra que existe.
Labuta do dia insiste.
Toma uma ducha no chuveiro,
naquilo que chama banheiro.
Depila-se sem aparelho,
arruma-se sem ver o espelho.
Sente a dor da fome batendo,
goles de café vai bebendo.
Pede ajuda ao seu preto velho.
Os pés caminham longo espaço,
pr’um ônibus poder pegar.
Briga pra conseguir sentar.
Um babaca roça no braço,
Pra tentar tirar-lhe um piço.
Ela roda logo a baiana,
ameaça o cabra de cana.
É tumulto em toda viagem,
causado pela sacanagem.
Enfrenta esse dia com gana.
A sandália está apertada,
que faz uma bolha em seus pés.
Na bolsa só tem parcos rés.
E pega no trampo atrasada.
também está muito estressada.
O chefe lhe olha de esguelho,
que faz tremer o seu joelho.
Quando ela chega na seção,
vai alcançar a produção.
E sua vida é muito trabalho.
Nem mesmo se lembra que existe.
Labuta do dia insiste.
Toma uma ducha no chuveiro,
naquilo que chama banheiro.
Depila-se sem aparelho,
arruma-se sem ver o espelho.
Sente a dor da fome batendo,
goles de café vai bebendo.
Pede ajuda ao seu preto velho.
Os pés caminham longo espaço,
pr’um ônibus poder pegar.
Briga pra conseguir sentar.
Um babaca roça no braço,
Pra tentar tirar-lhe um piço.
Ela roda logo a baiana,
ameaça o cabra de cana.
É tumulto em toda viagem,
causado pela sacanagem.
Enfrenta esse dia com gana.
A sandália está apertada,
que faz uma bolha em seus pés.
Na bolsa só tem parcos rés.
E pega no trampo atrasada.
também está muito estressada.
O chefe lhe olha de esguelho,
que faz tremer o seu joelho.
Quando ela chega na seção,
vai alcançar a produção.
E sua vida é muito trabalho.
Por Luzia
Trata-se de uma poesia em três partes. Encontra-se publicada em http://www.talentos.wiki.br sob nickname
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