Ouviram-se os agonizantes brados
de um povo que trabalha nessa estrada,
com exploração diária demandada
por fábricas, serviços e arados.
É negado o penhor da igualdade.
Para poucos, as riquezas do planeta.
A fome desafia a ampulheta,
ceifando muitas vidas em tenra idade.
E o nosso sonho intenso de esperança
jaz numa terra árida que avança,
encharcada com prantos e lamentos.
É hora de com braços e intentos
garantirmos a glória no futuro,
criando um mundo justo e seguro.
Luzia
Interação com a poesia "Pátria Minha", de poeta e escritor português José-Augusto de Carvalho.
Iustração: Foto de grafite nos muros dos bairros da Zona da Leopoldina, RJ. Série Vozes dos Muros.
Iustração: Foto de grafite nos muros dos bairros da Zona da Leopoldina, RJ. Série Vozes dos Muros.
Boa tarde, Luzia!
ResponderExcluirGlorificarmos a pátria é glorificarmos as nossas raízes.
Foi um prazer ler-te.
Grande abraço.
José-Augusto de Carvalho