No
seu trabalho ela labuta,
dá duro pros filhos criar.
É jornada sem descansar.
Com as colegas, muita disputa.
Bater meta? Com muita luta.
Intervalo só pra comer.
Nem sempre tem o que beber.
Prá máquina volta afobada,
prá sequência não ser quebrada
várias peças tem que fazer.
dá duro pros filhos criar.
É jornada sem descansar.
Com as colegas, muita disputa.
Bater meta? Com muita luta.
Intervalo só pra comer.
Nem sempre tem o que beber.
Prá máquina volta afobada,
prá sequência não ser quebrada
várias peças tem que fazer.
Seu corpo está muito cansado,
o dia parece sem fim,
veste as peças no manequim.
Não tem seu relógio parado,
não marca o minuto sonhado.
A fadiga não lhe perdoa,
já que ela nunca fica à toa.
Pede muita força ao Senhor,
já que flagela a sua dor.
Ajuda o louvor que ela entoa.
É a hora de ir embora...
Dinheiro? Nenhum ela tem
e pede emprestado a alguém.
Agradece, vendo que chora,
de vergonha o seu rosto cora.
Vai já pegar o trem lotado,
tem que evitar outro tarado.
E sacode mais que chocalho.
Seu corpo já está em frangalho,
de tanto que ele é maltratado.
Por Luzia
Nenhum comentário:
Postar um comentário