No
Andar de Cima
É
por lá, no andar de cima,
Que
o silêncio fala ao cais.
Enquanto
fala, ilumina
Os
seus sonhos mais vitais.
Lá,
entre quatro paredes,
Tão
concretas quão incertas,
Tem
em grades de saudades
As
injúrias abjetas.
Entre
cama e cadeiras,
Muitas
cartas... Sempre mais:
Cores,
lemas e bandeiras...
Das
vigílias nas calçadas,
Ergue-se
um forte do cais.
Velas
ao vento içadas!
Luzia M. Cardoso
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