Poesias e ilustrações: Todos os direitos reservados. Página no Youtube http://www.youtube.com/user/luziamaga
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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.
A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
http://twitter.com/#!/luzia48
Direitos autorais registrados na FBN
Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.
Luzia M.Cardoso
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
O Peso da Cruz (Odir Milanez)
O PESO DA CRUZ
- Odir, de passagem -
Talvez a Vós até pareça leve
mas é pesada, ó Pai, a minha cruz!
“- Quem desse peso a reclamar se atreve,
após o peso imposto pra Jesus?”
Sou um pobre poeta que Te escreve
em meio à escuridão, temendo a luz!
“- Mas o poeta, por prazer, não deve
ser sensível ao sonho que o seduz?”
“ – O poeta não busca o sofrimento,
não procura da vida o adverso
para fazer do verso o seu lamento?”
Mas o amor, meu Pai, foi-me perverso!
Roubou-me a paz, a alma, o pensamento
e nunca mais pude escrever um verso!
JPessoa, 24.12.2010
Censura (José-Augusto de Carvalho)
Censura
- José-Augusto de Carvalho -
Meu Pai, por caridade, olhai e vêde:
está por mitigar a minha sede!
De corpo e de alma sou o que quisestes.
Na vossa decisão não fui ouvido.
Esta ânsia de cumprir-me são as vestes
que me vestistes quando fui parido.
O livre arbítrio foi uma ironia.
No barro que moldastes me definho,
cativo na masmorra escura e fria
que me determinastes por caminho.
Quisestes-me perdido até ao fim.
Negastes-me a aurora prometida.
E nada sei de mim nem por que vim...
Que desvario esmaga a minha vida?
(In, Carvalho, José-Augusto. Da Humana Condição.
Portugal, São Mamede de Infesta: Edium Editores, 2008. P 37)
- José-Augusto de Carvalho -
Meu Pai, por caridade, olhai e vêde:
está por mitigar a minha sede!
De corpo e de alma sou o que quisestes.
Na vossa decisão não fui ouvido.
Esta ânsia de cumprir-me são as vestes
que me vestistes quando fui parido.
O livre arbítrio foi uma ironia.
No barro que moldastes me definho,
cativo na masmorra escura e fria
que me determinastes por caminho.
Quisestes-me perdido até ao fim.
Negastes-me a aurora prometida.
E nada sei de mim nem por que vim...
Que desvario esmaga a minha vida?
(In, Carvalho, José-Augusto. Da Humana Condição.
Portugal, São Mamede de Infesta: Edium Editores, 2008. P 37)
sábado, 18 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Sujeito Composto
Sujeito Composto
Aponto a ignorância sem sossego,
gritando quando há dígrafo em tropeço.
Os diferentes, sempre os renego.
Com vocativos, trato os que conheço.
Eu faço dessa regra uma verdade,
sem ver predicado no complemento.
Nas entrelinhas, a minha vaidade,
com hífen entre o sujeito e o que acrescento.
Com letras, eu aumento a minha altura,
valorizando os superlativos
e a humildade, deixo no provérbio.
Confundo purpurinas com cultura.
Com troças, influencio adjetivos.
Pra onde me mandaram é advérbio.
Luzia M. Cardoso
Poema, foto (de grafite nos muros da Leopoldina) e edição
RJ, dezembro de 2010
Ps: Na primeira versão, o poema terminava com este verso: Termino num lugar que é advérbio.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Precipício
Precipício
Profere apressado passo
Passado impresso
Posse ímpia
Pútrea paz
Pulsa
Pede
Pise
Pule
Luzia M. Cardoso
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
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