Ouves
minhas mãos?
No
tempo, aos sons indecodificáveis,
respondo com
outros tantos que ecoam.
Sem retorno, eu
não tenho nem talvez,
e os fantasmas
chegam e me povoam.
Insisto em
movimentos de lagoas,
nesse abre e
fecha de teus lábios frios,
e engulo as
ondas cegas que ressoas.
Tanta
insensatez leva ao chão meus brios.
Nas mãos,
a esperança vem gritando,
aos olhos que
estão prontos pra enxergar
a dor que arde
à flor de minha fibra.
Ao rosto, cerro
mãos silenciando,
e logo, abro
meus dedos devagar.
Abençoo-te,
meu irmão surdo à LIBRA.
Por Luzia M. Cardoso
22/09/2010 Poema corrigido.
Imagens: http://www.acessobrasil.org.br/libras Acesso em 19/09/2010
Animação em photoscape
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