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Aqui trataremos de tudo aquilo que nos emociona.

A vida, em todas as suas formas e manifestações, nos leva a fortes emoções.

Espero poder traduzir, em versos e rimas, as expressões da vida com as quais eu tiver contato.



Luzia M.Cardoso
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domingo, 5 de setembro de 2010

A Cigarra e a Formiga

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Muito cantou na primavera,
alardeou todo o verão:
- Nesse calor, ah, quem me dera
nadar nas ondas da paixão! 

Mas diferente da cigarra,
formigas andam pelo chão.
Labutam cedo e com garra,
para estocar a provisão.

Chegou o tempo do inverno
A cigarra, indiferente,
se mantinha nas cantigas.

Fez-se dona do terreno,
s'apropriou do excedente
da  dura lida das formigas.



As formigas não gostaram
do final dessa história,

E, aos poucos, revelaram
o que guardavam na memória:

A cigarra nos explora,
s'apropria desse chão,
Com a sua cantoria,
    desvia a nossa atenção!  

Luzia M. Cardoso


(Versão da fábula atribuída a Esopo, e recontada por La Fontaine. França, 1621-1695)

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