Armando-a com balas e fuzis.
E se apossou até da alvorada.
Ergueu fronteiras e fez o país.
E inventou barreiras lá no mar;
Apropriou-se do espaço aéreo;
O subsolo pôs-se a explorar;
E tenta dominar o que é etéreo.
E a Terra a que o homem pertencia
Virou mercadoria em sua mão
e a vida ameaçada de extinção.
Segue inventando o cancro que o mata.
Obesidade mórbida o maltrata.
Homem escravizado à sua cria.
Luzia M. Cardoso
RJ, 28 de Janeiro de 2012
Acompanhando Herculano Alencar no poema "Propriedade Privada": http://www.poesiapura.com/poesia/viewtopic.php?t=26032
Grato Luzia,
ResponderExcluirseja sempre bem vinda!
E viver, realmente,
se aprende vivendo.