O tumulto estava armado:
Um galo elegante, brejeiro;
um velho cachorro matreiro.
O galo era muito folgado,
O cachorro estava deitado.
O certo é que o galo queria
com o outro fazer zombaria
O cachorro em sua velhice
não gostou daquela chatice.
Acabar com aquilo teria
Galo querendo zoar
cachorro revoltado
veremos logo voar
penas pra todo lado
E o galo muito implicava
Com aquele cachorro raivoso,
que era também preguiçoso.
O seu rabo, o galo bicava,
de um lado pro outro pulava
Por mais que o cachorro fizesse,
por muito que o rabo batesse
O galo sorrindo de lado
Fingia ser muito abobado,
Não deixava que o esquecesse.
Galo querendo zoar
cachorro revoltado
veremos logo voar
penas pra todo lado
Ao ver o seu rabo inchado,
O cachorro ficou nervoso
já que aquele galo espaçoso
sua paz tinha acabado.
Precisava parar o danado.
Saltou feito fera irritada
E rápido em sua pegada
mordeu o penudo atrevido.
O problema foi resolvido:
O galo pra outra morada
Galo querendo zoar
cachorro revoltado
E vimos logo no ar
penas pra todo lado.
Por Luzia, poesia, foto e edição.
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