Corujilda, faço a ronda
E, nas noites, sou ligeira,
Não há nada que me esconda.
Corujilda, faço a ronda,
Tudo à volta é pra sonda,
Vou tomando a dianteira.
Corujilda, faço a ronda
E, nas noites, sou ligeira.
Corujilda, sou muito sábia.
Não permito o açoite.
Não caindo em qualquer lábia.
Corujilda, sou muito sábia.
Cito contos da Arábia
caso, à copa, eu já poite.
Corujilda, sou muito sábia,
Não permito o açoite.
Luzia M. Cardoso
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