Do meu
gosto
Gosto
do poema que mexe e remexe,
vira
e revira
o
rosto, os nervos, o corpo, a mente
e
alma da gente.
Gosto
dos versos livres,
rimados,
amarrados,
medidos,
cuidados,
Largados
suados
no
meio da pista.
Gosto
da letra que grita, incita, agita
e
salta da folha sem pedir licença,
espalhando
os cacos e o lixo
que
deixamos escondidos nos cantos mundo.
Ah,
mas também gosto do verbo que brisa macio,
que
nutre os sonhos e desfaz o estio
que a
noite criou.
Eu
gosto de versos-aves
que
migram de um ponto a outro,
deixando,
em seus ninhos,
paletas
com cores,
para
que profissionais e amadores
pintem
e repintem a tela que sentem
e
levados, com ginga,
surfem
nas forças que geram a corrente.
Luzia
M. Cardoso
Poema, desenho e edição
RJ,
15 de novembro de 2012
A dança de suas palavras é mágica. Que migrem os versos, que criem seus ninhos, que voem sem destino. Bjs.
ResponderExcluirObrigada, Marilene! É um prazer tê-la por aqui. Bjs
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